domingo, 10 de novembro de 2013

pós-2.5, das visões de si (como 'eu-fluido')

Não se nasce puta. Nem se vira puta aos 25. Na verdade, nunca se é puta pela própria boca – é o desejo, a inveja ou a impotência do outro que nos torna referência discursiva: o “assim-puta”. Assim-puta demanda domínios mais amplos, que ultrapassem o discurso e superem o mero fazer: fazer-se puta é coisa da boca alheia e, em alguns casos, nos melhores casos, da pele também. Um verdadeiro assim-puta prefere gozar do tempo, dos corpos e das coisas a ter somente a fama. Nunca é uma dama nem boa de nome: assim-puta é meio copo de sede, prato cheio de fome...

2 comentários:

  1. certeza... entregue-se e abuse-se (me). ser so no nome é pouco, é quase nada. não comprova, não faz valer na hora da prova dos nove. e é um processo... não chega a ser burocrático, mas é um processo que requer Ação. e aqui encaixam diversos verbos.
    2.5 é o só o inicio da (in)consciência de si. puta é só mais um dos degraus. delícia, delícia demais estar com 1/4 de século. enfim... tá bom. qeria ta perto pra continuar a falar mais besteiras. mais sem sentido, claro. kkk

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  2. nossa! só vi agora o comentário... haha ;)

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