Ao longe, fez-se um corpo.
A carne da boca.
O negrume dos olhos.
Que escorreu pela pele
e se transformou em sangue.
O sorriso maroto.
O coração ao avesso. E no braço.
O trepidar da fala.
Isso é o que o meu vê, quando lembra do teu...
Mais que meus lábios, meu corpo também fala.
[...]
E, ao longe, toca o piano que conta uma "história".
Uma voz sussurra:
- Vem cá!